quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Programação de Encerramento do 3º Bimestre - Unidade Chapadão



Prezados pais, segue o cronograma de encerramento do 3º bimestre:

Dia 04/10 (sexta- feira) – Reunião de Pais e mestres (circular enviada no dia 25/09)

Dia 11/10 (sexta-feira) -  Provas de recuperação das 13h30 às 16h30 – Aula normal no período da manhã ( circular enviada no dia 25/09)

Ensino Fundamental II – Ciências, Inglês, Geografia, Educação Física e Desenho Geométrico.

Ensino Médio – Física, Química, Inglês, Geografia e Filosofia

Dia 14/10 (segunda-feira)- Dispensa de aula de acordo com o nosso calendário escolar.

Dia 15/10 (terça-feira) – FERIADO em comemoração ao dia do Professor.

Dia 16/10 (quarta-feira) – Provas de recuperação a partir das 7h15 – NÃO HAVERÁ AULA PARA QUEM NÃO FOR FAZER  PROVA.

Ensino Fundamental II- Português, História, Matemática e Artes

Ensino Médio – Matemática, Biologia, Português, História e Artes

Dia 17/10 (quinta-feira) – Montagem da Feira Cultural no período normal de aula.

Feira Cultural – Conhecimento em Ação – Colégio Doctus.

Dia 18/10 (sexta-feira) Das 9h00 às 13h00 – UNIDADE CHAPADÃO
                                     Das 9H00 ÀS 14H00 – UNIDADE SÃO BERNARDO

Dia 19/10 (sábado) Das 9h00 às 14h00 – UNIDADE SÃO BERNARDO.

                  Convidamos a todos, pais, familiares e amigos para prestigiar os trabalhos dos nossos alunos.

                  Durante o evento, contaremos, nas duas unidades, com a presença da escritora e da ilustradora do livro infanto-juvenil  “PIPOCA, A GATINHA QUE MORA EM UM CONDOMÍNIO”.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Programação de Encerramento do 3º Bimestre - Unidade São Bernardo



Senhores Responsáveis,

Programação de Encerramento do 3º Bimestre:

Dia 30/09 (2ª feira): Aula Normal e Prova Substitutiva (para os alunos que perderam prova no 3º bimestre)

Horário da prova substitutiva:
Alunos do período da manhã                          13h30
Alunos do período da tarde                             10h30

Dia 02/10(4ª feira) – Conselho de Classe.
·        AULA NORMAL NO PERÍODO DA MANHÃ.
·         OS ALUNOS DO PERÍODO DA TARDE SERÃO DISPENSADOS NESTE DIA.

Dia 04/10 (6ª feira) - Reunião do 3º bimestre para os pais e responsáveis, conforme quadro de horários abaixo.
·         OS ALUNOS DO PERÍODO DA MANHÃ SERÃO DISPENSADOS NESTE DIA.
·         AULA NORMAL NO PERÍODO DA TARDE.

ENS. FUNDAMENTAL II

08h00 – 09h00
6º ANOS A e B
09h00 – 10h00
7º ANO A e 7ª SÉRIE A
10h00 – 11h00
8ª SÉRIES A e B
07h00 – 08h00
ENSINO MÉDIO

Dia 11/10 (6ª feira): Provas de Recuperação do 3º bimestre do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, a partir das 13h00. Aula normal no período da manhã. Neste dia não haverá aula para os alunos do período da tarde.
Ensino Fundamental II: Português, História, Matemática e Artes.
Ensino Médio: Matemática, Biologia, Português, História e Artes.

Dia 14 e 15/10 (2ª e 3ª feira): NÃO HAVERÁ AULAS NESTES DIAS.

Dia 16/10 (4ª feira): Recuperação do 3º bimestre do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, a partir das 07h15.
Ensino Fundamental II: Ciências, Inglês, Geografia, Educação Física e DG.
Ensino Médio: Física, Química, Inglês, Geografia e Filosofia.
IMPORTANTE: Montagem da Feira Cultural – Conhecimento em Ação Colégio Doctus, para os períodos da manhã e da tarde, no horário das 13h às 17h30.

Dia 17/10 (5ª feira): Montagem da Feira Educacional- Conhecimento em Ação Colégio Doctus. Os alunos deverão comparecer nos horários normais de aula.

Feira Educacional- Conhecimento em Ação Colégio Doctus.
Dia 18/10 (6ª feira) das 9h às 14h- Unidade São Bernardo
       das 9h às 13h- Unidade Chapadão
Dia 19/10 (sábado)  das 9h às 14h-   Unidade São Bernardo.Para alunos, familiares e convidados.


A COORDENAÇÃO

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Festa Junina

       
             Estamos relembrando que nossas “Tradicionais Festas Juninas –  no dia 8 de Junho (sábado – Unidade Chapadão), das 12h às 18h e no dia 16 de Junho (domingo – Unidade São Bernardo), das 10h às 19h estão próximas.

Segue abaixo a programação da festa da UNIDADE CHAPADÃO.

           Os ingressos antecipados estarão à venda a partir do dia 03 de Junho, nas secretarias do Colégio pelo valor de R$ 4,00 (quatro reais) com doação de qualquer peça de roupa usada (se possível agasalho) e R$ 5,00 (cinco reais) sem a mesma. No dia os ingressos serão vendidos a R$ 7,00 (sete reais). Os participantes estarão concorrendo  ao sorteio de vários prêmios, portanto, mesmo retirando-se da festa não jogue o comprovante do ingresso.

Obs.: Alunos do colégio, crianças até 6 anos e pessoas acima de 60 anos não pagam ingresso


12:00h às 12:30h
INÍCIO MUSICAL
12:30h às 13:00h
Apresentação dos alunos do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental I  com a coreografia Pinga Nimim- Sérgio Reis
Apresentação dos alunos do 3º ano com a coreografia – Plunct Plact Zoom – Carimbador maluco – Raul  Seixas
13:00h às 14:00h
INTERVALO MUSICAL e SORTEIO DE PRÊMIOS
14:00h às 14:30h
Apresentação dos alunos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental I com a coreografia =-Pagode Russo- Elba Ramalho.
Apresentação das alunas da academia Opus Stúdio com a coreografia Jazz
14:30h às 15:00h
INTERVALO MUSICAL e SORTEIO DE PRÊMIOS
15:00h às 15:30h
 Apresentação do grupo de capoeira do Mestre Luizão Beira Mar e alunos do colégio.
Apresentação dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II com a coreografia Triller- Michael Jackson.
Apresentação dos alunos de Hip Hop do professor Krishna
Apresentação  dos alunos do 7º ano/6ª série do Ensino Fundamental II com as coreografias – Give me all your luving – Madonna( meninas) e Ela vai voltar – Charlie Brown ( meninos)
15:30 h às 16:30h
INTERVALO MUSICAL e SORTEIO DE PRÊMIOS
16:30h às 17:30h
 
  Apresentação dos alunos da 7ª série com a coreografia Tutti-Fruti – Elvis Presley
Apresentação dos alunos da 8ª série com a coreografia – Brasília amarela – Mamonas Assassinas
Apresentação dos alunos do Ensino Médio  da unidade Chapadão com a “QUADRILHA DO CONTRÁRIO”. Teremos o enorme prazer em contar com a participação de todos os convidados  na finalização do evento
17:30 h às 18:00h
ENCERRAMENTO MUSICAL

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Educando para a vida - O mito dos contos de fada


Por que o mundo das crianças está situado numa espécie de reino, o mais distante possível da nossa realidade, um reino repleto de fantasias, de coisas fáceis, de pessoas gentis, onde o bizarro é coisa inexistente, onde os problemas e dilemas humanos não são sequer mencionados, isso, não temos como saber.

Mas, sabemos que é assim. Assim foi definido. É a prática comum desde incontáveis gerações, é a conduta aceita e glorificada pelas regras sociais que regem cada nação desse mundo, pelos especialistas que definem aquilo que para todos nós é o melhor.
Um mundo onde não existem doenças, onde o mal é tratado como um vilão que atua de fora para dentro do indivíduo humano, como se não fosse parte integrante deste; onde a violência é retratada como uma coisa romântica, capaz ser resolvida pela simples presença de um super-herói ou divindade, que de repente irá surgir do nada, ou sempre que solicitado for.

Um mundo utópico, abstrato, onde os sonhos se concretizam, onde apenas as coisas que dão certo são mencionadas. Um centro, onde a realidade é totalmente deixada de lado, onde o idealismo e fantasia dos chamados contos de fada, que nos chegaram a partir da idade média, criados pelos devaneios de alguns escritores para entreter um público carente de sonhos, que viviam sufocados pela opressão dos costumes da época, uma concepção surreal que logo, no imaginário de cada um, se tornaria tão real quanto as coisas concretas.

Eis a base de toda nossa educação, ao menos a ocidental, onde quer que estejamos, como crianças que somos. Se vivemos em um mundo de constantes desafios, onde os problemas e múltiplas atividades do nosso dia a dia preenchem todas as nossas horas de vigília, onde aparentemente dormimos a acordamos mergulhados em disputas sem fim, o que pretendemos, enfim, como objetivo de vida?

Como podemos mudar o rumo das “coisas” se estas regem todos os nossos passos? Não estamos no controle, as circunstâncias sim. Somos regidos na íntegra, não pela nossa vontade e querer, mas pela necessidade constante de solucionar problemas. Resolver problemas, grandes ou pequenos, esse é o nosso objetivo claro de vida. Não os criamos, foram criados antes de existirmos, mas, por que regem nossas vidas, essa é uma questão pendente de respostas.

Se ensino para meu filho que existe um mundo imaginário, para ele isso é coisa real, onde todos são capazes de, pela vontade, viverem qualquer tipo de sonho que seja possível de se criar pelo pensamento, como espero que devam reagir ao descobrirem, mais tarde, sufocados pela competição da vida, que tudo não passara de uma grande ilusão, mentira?
Por incrível que possa parecer, irão ensinar a mesma coisa para seus filhos. Mas, como adultos, dentro de seu imaginário mais profundo, aquela ideia ainda permanece, agora amparada pela força de suas crenças pessoais, que lhe prometem aquele mundo, onde as fantasias de infância são, de fato, uma realidade à sua espera. Talvez por isso mesmo, não haja um empenho efetivo em melhorar nada por aqui, afinal de contas, de qualquer modo, não faz diferença alguma, não será mais um mundo destinado para nós.

Repetir costumes e modo de vida dos outros, consequentemente, todos os antigos problemas não resolvidos, os medos, as angústias pessoais, todo sofrimento que ao chegarmos já nos espera de braços abertos, os desejos, as chamadas metas existenciais, a tudo isso chamamos de viver. Não podemos escolher uma vez que tudo já está em andamento quando adentramos no palco.

É como se, de repente, ao cairmos, vindos não sei de onde, no leito caudaloso de um vasto rio, deixássemos nos levar pela correnteza. Não há diferença, é uma analogia perfeita para nossa situação. Levados pela enxurrada, resta-nos permanecer boiando, agarrados a qualquer objeto que nos mantenha com a cabeça fora dágua, para que não nos afoguemos. Ali não há tempo para pensar, e nosso maior desejo é que aquilo nos conduza a uma margem segura, para enfim repousarmos.

Manter a cabeça fora da água significa apenas, confiar na correnteza. Acreditamos que ela nos conduz a lugar seguro, que finalmente irá desembocar em terra firme, um lugar sossegado, longe daquela turbulência que ora nos ocupa em tempo integral.
Ocorre que, nossas crianças, quando crescidas, irão enfrentar problemas concretos, problemas que ainda não conseguimos resolver, e conhecê-los desde cedo, talvez, faculte-as a decidirem melhor se, desejam permanecer, como nós, com eles a lhes preencherem as horas do dia. Ensinar para a vida é mostrar-lhe desde cedo o que é o viver, suas facetas, seus conflitos ainda não resolvidos, o imenso e complexo problema no qual se tornou a aventura existencial do homem.



Para que a criança seja capaz de resolver seus conflitos, que são os nossos atuais, precisam, desde cedo a conviverem com eles. Conflitos, ou os motivos que causam os mesmos, são coisas que lhes ensinamos, assim como antipatia e empatia; a odiarem aqueles que nunca conheceram, assim como a idolatrarem outros que são da nossa preferência, e tudo isso faz parte do kit de instruções que lhes damos.

Se somos capazes de lhes ensinar a não gostar ou gostar, a não desejar ou seu inverso, a não resolverem problemas, como esperamos que haja uma transformação no mundo delas? Não mais será nosso mundo, assim como não foi dos nossos antepassados que nos deixaram de herança tudo que agora colhemos. Eles se foram, nos deixaram seus legados, nós ficamos, deixaremos o mesmo legado também para nossos filhos?

Educar não seria lhes ensinarmos como sair dessa imensa e complexa confusão que, embora não a tenhamos criado, somos fiéis multiplicadores? Viver sem conflitos, sem medo, somos de fato capazes de fazer tal coisa, ou melhor, temos tal potencial? Ainda não fomos capazes de demonstrar de forma efetiva se isso, com nossa atual mentalidade e tradições, é coisa possível. Se ainda não somos, quando, de que forma isso irá acontecer um dia com nossos filhos? Haverá de repente, uma mudança, como se fora o desejo de uma fada a empunhar sua mágica varinha de condão?

Importante é nos darmos conta de que, uma personalidade é construída de partes, de eventos e exemplos que serão imitados ou não. Não de trata de um processo de escolha voluntária, não para as crianças. Criança não possui um acervo de vivências suficiente para capacitá-la a escolher da forma mais apropriada, aquilo que lhe serve ou não. Ela tende a imitar, assim como nós, os adultos, já fazemos desde muito tempo. Se temos a nosso favor um lastro imenso de experiência de vida e ainda nos equivocamos em nossas escolhas, o que podemos dizer das crianças, ou jovens?

Elas precisam de nossa ajuda. Precisam conhecer um pouco sobre a vida que terão pela frente. Precisam conhecer as pessoas, seus pontos fracos, suas possíveis falhas e limites. Precisam saber que suas mães, periodicamente, quando sofrem bruscas mudanças em seu humor, estão a passar por processos orgânicos naturais, que a moderna ciência chamou de Tensão Pré-menstrual. Isso decerto evitaria um sem número de conflitos internos com seus filhos, que por não compreenderem essa brusca mudança de comportamento da mesma, logo tiram conclusões equivocadas, o que na maioria das vezes acabam por afetar toda harmonia na convivência do grupo.

Precisam saber o que significa ficar velho, afinal de contas, com sorte, a maioria delas também terá como certeza dos seus dias vindouros, a mesma condição. Não se trata de um processo de escolha voluntária, mas uma certeza. Então, por que isso lhes ocultamos como se fora coisa inexistente? Não seria uma forma lógica de, além de criarmos um maior vínculo de respeito com relação aos mais idosos, aos poucos estreitando a clara indiferença que lhes delegam os mais jovens, também as alertamos para o inevitável fato que a todos aguarda?

Se educar para a vida não passa de repetir procedimentos de forma mecânica, como o ato de dar corda num autômato para reproduzir alguma coisa, não devemos nos iludir, não há possibilidade alguma de transformação pessoal de quem quer que seja, mas apenas de mudança estética, uma maquiagem, no limitado e precário cenário onde todos nós disputamos com unhas e dentes um espaço para sobreviver.

Fonte: educação Integral - Ester Cartago

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Evite se meter nas brigas do seu filho; isso fará bem a ele

A não ser que a família opte, literalmente, por criá-la em uma redoma, dificilmente uma criança atravessará a infância sem brigar com outra ao menos uma vez. Disputa pelo mesmo brinquedo, bate-boca por causa das regras de um jogo, inveja entre irmãos, ciúme do amigo... A lista de motivos capazes de detonar uma encrenca é longa.

Segundo especialistas, porém, a maior parte das rixas infantis deve ser encarada com naturalidade, sem muita intromissão –a sugestão, obviamente, não se enquadra aos casos de bullying, prática nociva que merece maior cuidado e atenção.

"A não ser que a desavença ultrapasse o limite do razoável, partindo para a agressão física, por exemplo, não é recomendável que os pais tomem alguma atitude imediata. É preciso, antes, observar como o conflito vai se desenrolar", diz a psicóloga Cecilia Russo Troiano.


Para ela, não se deve negar as crianças o direito de tentar encontrar soluções para lidar com suas dificuldades de relacionamento, mesmo que elas sejam pontuais. Até porque as pelejas são úteis para o exercício da autonomia, para o autoconhecimento e a interação.
 
O problema é que na ânsia de defender a cria, alguns adultos protagonizam situações pouco racionais –como bater boca com os amiguinhos do filho– ou extremas, como esperar a rival da filha na porta da escola para um acerto de contas.

 Na aclamada peça "O Deus da Carnificina", que em 2011 virou filme dirigido por Roman Polanski e estrelado por Jodie Foster e Kate Winslet, a dramaturga francesa satiriza as proporções que uma briga entre crianças de 11 anos pode tomar ao mostrar seus pais tentando resolver a situação entre eles, de maneira ainda mais infantil que a dos rebentos.

Na opinião da psicopedagoga Sonia Losito, doutora em Psicologia da Educação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na maior parte das vezes a intromissão nada mais é do que um sintoma do excesso de amor.





"Para proteger o filho, os pais acabam se antecipando e assumindo o papel dele. É claro que precisam observar, vigiar e até se interpor em algum momento, mas sem subestimar a capacidade da criança encontrar recursos para enfrentar a situação por si mesma", afirma.

A intromissão frequente dos pais nas confusões infantis pode causar danos à autoestima, que prejudicam os relacionamentos na idade adulta.

"Se os pais sempre estão a postos para resolver seus dilemas interpessoais, a criança começa a se sentir incapaz de partir para a ação, fraca, e corre o risco de se transformar em uma pessoa introvertida, insegura e sem autoconfiança. Outra possibilidade é a de se tornar alguém insuportável, do tipo que acha que tem razão em tudo", declara a pediatra Miriam Ribeiro de Faria Silveira, diretora do Departamento de Saúde Mental da SPSP (Sociedade de Pediatria de São Paulo.
 

Quando a intervenção é necessária, os pais devem entrar como conciliadores, para estabelecer o diálogo. Frases como "Que tal escolher uma brincadeira que os dois gostem?", "Ele sabe que o carrinho é seu e só quer pegar um pouquinho" e "Vamos resolver as coisas com calma, conversando, sem xingar?" costumam apaziguar os ânimos.

"As crianças, em especial as pequenas, se esquecem com facilidade de brigas", conta Miriam Silveira. Já pais ressentidos, excessivamente controladores e que não conseguem dominar as próprias emoções devem fazer um exercício de autoconhecimento e analisar se a reação exagerada frente à uma briga infantil não tem a ver com os próprios sentimentos e frustrações, do passado ou não.
Fonte: UOL Educação

terça-feira, 26 de março de 2013

As crianças pelo mundo e seus brinquedos


Durante 18 meses, o projeto do fotógrafo italiano Gabriele Galimberti, chamado “Toy Story”, compilou fotos de crianças de todo o mundo com seus maiores bens: os seus brinquedos. Galimberti explorou a  universalidade de ser uma criança em meio à diversidade dos incontáveis ​​lugares do planeta. O fotógrafo afirma: “Na idade deles, são todos muito parecidos - eles só querem brincar”.



Entretanto, é a maneira como eles brincam que parecia diferir de país para país. Galimberti descobriu que as crianças nos países mais ricos eram mais possessivas com seus brinquedos, e demoravam mais a deixar com que o fotógrafo brincasse com elas. Galimberti achou mais fácil interagir com as crianças dos países mais pobres, mesmo se houvesse apenas dois ou três brinquedos entre eles.



Havia similaridades também, especialmente com o cuidado que as crianças apresentavam com os bonecos, jogos etc. Acima de tudo, os brinquedos eram um reflexo do mundo no qual cada criança vivia, e falavam muito sobre o cotidiano de cada uma delas. A relação da criança com o objeto com o qual ela brinca é capaz de mostrar as sua histórias de vida, seus medos e suas vontades.

Para ter acesso a mais imagens, para seguir por este link.

terça-feira, 19 de março de 2013

Trote solidário na Unifesp



No trote, organizado pela Associação Atlética Acadêmica Pereira Barretto desde 2010, os calouros devem realizar atividades adaptadas para deficientes físicos.

Neste ano, a iniciativa contou com partidas de tênis de mesa, volta pelo quarteirão com os olhos vendados e basquete de cadeirantes, onde os novatos puderam jogar uma partida com a equipe da Adesp (Associação Desportiva de Pessoas com Deficiência Física).

José Sacerdote, 54, técnico do grupo, formado por paraplégicos, pessoas com sequela de poliomielite e outros traumas, conta que já é a segunda vez que participam do trote solidário da Unifesp.

"É uma boa iniciativa, principalmente para os profissionais que queiram se aperfeiçoar na área", analisa. "Inclusive os cadeirantes que não puderam vir ficaram chateados porque ano passado foi uma festa".

Outro convidado especial foi o campeão no tênis de mesa Luiz Henrique Medina, 61. Nascido sem os dois antebraços, a perna esquerda, a língua e o maxilar inferior.

“É uma honra para mim ter sido convidado. Isso é bom para as pessoas saberem que existe outro mundo além do delas mesmas”, declara.

Os estudantes também aprovaram o evento. “A sensação é muito diferente, eu ouvi todos os barulhos dos carros, as pessoas conversando. Você começa a confiar no seu guia, é bem legal”, diz Cintia Cabral, 18, caloura de fonoaudiologia.



Momento de interação


A caloura de medicina Andréia Santos, 20, aprovou o trote. “Ele é importante para a interação entre os veteranos e para conhecer pessoas que você vai acabar lidando para o resto da sua vida na profissão”. 

Andréia está ansiosa com a graduação. “Eu acho que daqui para frente o curso vai continuar respondendo a todas as expectativas que eu criei”, analisa. “Passar aqui foi um sonho. Consegui na Santa Casa também, mas quem me conhece sabia que era aqui que eu sempre quis estar”.

A "bixete" de tecnologia oftálmica, Andrea Shiba, 27, conta que ficou emocionada com o depoimento de Medina. Shiba, que já havia começado o curso de medicina veterinária na Universidade Federal de Lavras (MG), e decidiu mudar de curso se diz ansiosa. 

“Está sendo melhor que eu esperava. Agora eu quero aproveitar ao máximo, tudo que eu puder, iniciação científica, pós, mestrado, doutorado”.

Fonte: UOL Educação

sexta-feira, 8 de março de 2013

Bullying de gente grande

Artigo para pais e educadores

De Rosely Saião
Fonte: Folha Online

Não gosto do conceito de bullying e do uso que temos feito dessa palavra. Eu já disse isso e reafirmo em nossa conversa de hoje.

Por que tenho rejeição em relação ao conceito? Porque ele leva o adulto a se ausentar das questões que os mais novos enfrentam na convivência com seus iguais.

É como se nada do comportamento manifestado pelas crianças --nos conflitos, nas provocações, brigas e desavenças, nos apelidos e nas piadas a respeito de aparência-- tivesse relação com o mundo adulto.

E mais: é como se elas fossem totalmente responsáveis por tudo o que fazem. De errado, é claro. O conceito nos permite, portanto, ficar de fora desses problemas. Talvez por isso mesmo faça tanto sucesso entre nós, adultos.

E o que dizer, então, do uso da palavra? Temos uma especial atração pelo exagero nessa questão.

Uma criança pequena que é mordida pelo colega na escola, um primo que zomba do outro que perdeu o jogo, a criança que usa óculos e ganha um apelido por isso... tudo agora é transformado no tal do bullying.

Bem, mas encontrei um bom uso para essa palavra e esse conceito -e é disso que vou falar hoje. Trata-se do bullying de adultos contra crianças e adolescentes. 


Outro dia ouvi a mãe de uma menina chamá-la de "anta" e dizer que ela só fazia coisas erradas.

Ainda ouvi a garota responder, com cara de choro, que não havia feito o que fizera por querer... Havia errado tentando acertar. Isso é bullying, concorda leitor?Uma criança humilhada por alguém contra quem não pode ou não consegue se defender pode muito bem ser assim entendido.

E nas escolas? Pais de alunos e professores têm praticado o bullying contra alunos no espaço escolar, sabia? Vou começar pelos pais, dando alguns exemplos. A escola tem um vício, entre tantos, que afeta fortemente alguns alunos. Escolhe "bodes expiatórios" para arcar com quase tudo de errado que acontece na sala de aula e no espaço escolar.

Muitos alunos conversam, saem da carteira, fazem bagunça, mas a professora sempre chama a atenção, nominalmente, apenas de um ou dois dos alunos.Claro que todos os alunos percebem isso e passam a acreditar que só aqueles determinados colegas fazem o que não deveriam fazer e, em casa, reclamam desses colegas aos pais. O que muitos desses pais fazem?

Conversam com outros pais para falar mal dos bodes expiatórios, procuram a direção da escola, fazem abaixo-assinado, ameaçam cancelar a matrícula do filho caso esses alunos não saiam da classe ou até mesmo da escola.É bullying puro de um grupo de adultos contra uma ou duas crianças.

E os professores? Você não tem ideia, caro leitor, de como alguns deles são capazes de fazer referências irônicas e depreciativas a respeito de determinados alunos quando conversam na sala dos professores, por exemplo.Os alunos em questão não ficam sabendo do que é dito a seu respeito? Nem precisa, porque, no relacionamento com os professores, isso será percebido.

Talvez esteja na hora de fazermos um acordo no mundo adulto: o de só falarmos do bullying entre os mais novos quando controlarmos nosso próprio comportamento e pararmos com essa história de humilhar, depreciar, excluir, intimidar e agredir, velada ou escancaradamente, as crianças e os adolescentes.

terça-feira, 5 de março de 2013

Ex-aluno do ITA lança plataforma voltada a vestibulandos

Já pensou em ter uma rede social da qual participam todos os seus colegas de classe e professores? Quão bom seria poder tirar dúvidas daqueles exercícios de matemática dificílimos justo na véspera de um exame? Foi pensando nisso que o engenheiro Diego Dias, de 29 anos, lançou a plataforma virtual Aprendizado Coletivo. Além de interações sociais, o site reúne mais mil videoaulas e exercícios de vestibulares de universidades de todo o País, o que possibilita, por exemplo, a realização de simulados online.

Formado em Engenharia da Computação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Diego deixou a empresa da qual era cofundador para criar a plataforma. "Queria aproveitar a experiência que tive ao longo da vida com educação e ajudar outras pessoas", diz. Depois de pesquisar possíveis formatos, o engenheiro chegou ao modelo hoje em funcionamento. "Temos uma série de plataformas de educação muito boas hoje pela internet. Nossa ideia é justamente selecionar o que há de melhor, organizar esse conteúdo e torná-lo disponível aos estudantes."


O material, de acesso livre e gratuito, é produzido por escolas e empresas parceiras. Atualmente, os sites o kuadroPolinize e Vestibulandia estão entre os principais colaboradores.

Tal como os estudantes, as instituições de ensino podem também participar gratuitamente, utilizando o banco de questões do Aprendizado Coletivo. Se conveniadas, no entanto, elas podem produzir materiais restritos a seus alunos e contar com uma rede social particular. "No caso de alunos mais introvertidos, que têm receio de se manifestar em aula, a rede pode funcionar como ótima ferramenta de comunicação", diz Diego. O engenheiro destaca ainda a possibilidade de uma avaliação mais precisa do domínio de conhecimentos de cada aluno, uma vez que o site possibilita o trabalho com dados estatísticos a partir do desempenho individual.
Fonte: estadao.com